A sua saúde mental tem te (des)andado ou você tem andado de mãos com ela?
- leticiaehlerspsi
- 26 de set.
- 1 min de leitura

Você já se fez essa pergunta?
É uma pergunta sobre "andar", um verbo tão costumeiro que, por vezes, desaprendemos a prestar atenção. Andamos todos os dias e ficamos atônitos quando tropeçamos, caímos, machucamos, quando alguém nos interrompe, para. Quando as coisas não andam como costumeiramente andavam.
Perdemos o chão.
Não sabemos mais andar.
Prestamos atenção.
É sobre atentarmo-nos ao que nos anda: o que você faz do que fizeram de você?
É sobre outro andar, uma outra forma de ser e estar no mundo. Incômodo. Um andar incomodado. É isto que se faz quando tomamos consciência do "andar da carruagem".
É permitir-se um andar singular - atento ao que lhe acontece.
Ao som da música de Cartola, convido você a se andar com outras frequências, intensidades, movimentos, passos: "Deixe-me ir, preciso andar [...] se alguém por mim perguntar, diga que eu só vou voltar, depois que me encontrar".
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